sexta-feira, 30 de abril de 2010

***** SONDA-ME SENHOR , E USA-ME NO COMBATE CONTRA A AIDS



SME_ INFORMANDO SOBRE A AIDS:

I) Cerca de 30 anos depois do surgimento da AIDS, a doença ainda assombra muita gente. Mas já é possível ter acesso às informações e deixar tabus de lado. Segundo a infectologista e autora do livro “Deu Positivo. E Agora, Doutor?”, Ciane Mackert, por vezes, nem os pacientes compreendem o vírus. Para dar suporte aos portadores do HIV, a médica e professora lançou,um livro explicativo.
“O livro foi escrito para portadores e traz 30 anos de dúvidas sobre a patologia. Como vive hoje um portador de HIV e AIDS, aborda dúvidas práticas e frequentes sobre as diferenças entre um e outro, mostra quais as consequências do envelhecimento com a doença,e os efeitos colaterais do vírus ao longo dos anos”.
Segundo a infectologista, hoje em dia temos uma epidemia de quase 30 anos e ainda existem muitas dúvidas, tanto básicas quanto aquelas de maior complexidade. A mais básica delas é a diferença entre a AIDS e o HIV.
“O portador do HIV é aquele portador de um vírus crônico, que não tem queda do sistema imune. O doente de AIDS, além de ser portador do HIV, tem a doença instalada,e tem lesões no organismo”.
Dúvidas como esta podem ser esclarecidas no livro. “Outra questão frequente é se o portador da doença pode viver normalmente. Pode, sim. Os cuidados são os mesmos de uma pessoa que tenha qualquer outra doença crônica. Precisa de acompanhamento a cada três ou quatro meses, fazer exames periódicos, usar PRESERVATIVO. Fora isso, não tem nenhuma outra contra indicação social ou no trabalho”.
A AIDS é hoje uma doença crônica e de fácil controle, desde que o diagnóstico seja realizado cedo e que o paciente siga o tratamento. E ela traz, como qualquer doença crônica, complicações como diabete e hipertensão, que acompanham o risco de morte. Ainda assim, explica a médica, os pacientes não tem mais estampada no rosto a feição da doença e podem, sim, levar uma vida normal.

II) No que se refere a luta contra o contágio do HIV de mãe para filho o objetivo do tratamento, é acabar em breve com esta forma de contágio.
O Fundo Mundial para a Luta contra a AIDS, a Malária e a Tuberculose calcula que até 2015 será possível erradicar a transmissão vertical - de mãe para filho - do vírus HIV.
A projeção é consequência do aumento dos programas financiados por órgãos internacionais em países subdesenvolvidos, especialmente no continente africano.
Atualmente,por exemplo, o orçamento da África do Sul destinado ao tratamento da AIDS cresceu razoavelmente.O número de pessoas que recebem os antirretrovirais (remédios que impedem a multiplicação do vírus) aumentou 53% e, 45% das grávidas já recebem antirretrovirais e segundo a Unaids, a agência da ONU para o combate à AIDS.
No Brasil, a política de profilaxia da transmissão vertical, que inclui dar antirretrovirais para gestante e bebê, foi implantada em 1996. Com o tratamento, a chance de contaminação, que era de 25%, hoje é de 1% ou menos.
Segundo dados apresentados pela Unaids, há 370 mil crianças no mundo com HIV, sendo que a maioria delas foi infectada por transmissão vertical. No entanto, esse número tem diminuído desde 2001.
De acordo com a entidade, hoje 45% das mulheres grávidas HIV positivas de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento recebem os antirretrovirais. Ao todo, estima-se que 2,5 milhões dos 4 milhões de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo façam tratamento com esses medicamentos.

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