domingo, 11 de abril de 2010

***** MÃE DIGA NÃO A VIOLÊNCIA FILIAL!


Para o bem da integridade materna, muitos deveriam ser, os questionamentos, que naturalmente não passam pela cabeça sonhadora das jovens mãezinhas, enquanto amamentam e se desvelam em cuidados para com os seus lindos, sorridentes e meigos filhotinhos...
Entretanto, no curso do desenvolvimento dos filhos, as mães gradativamente vão se apercebendo da personalidade e temperamento destes, e, já na adolescência, elas se tornam preocupadas e angustiadas com o futuro dos seus herdeiros...principalmente com aqueles mais rebeldes, intolerantes...agressivos.
Hoje, a violência no coração filial, pode transpor qualquer limite. Já não é mais raro, o julgamento de filhos degenerados, que brutalmente agridem a própria mãe, levando-a à morte.
Ás mães que sobrevivem a violência filial, quase sempre não conseguem explicar, onde foi que tudo começou...
Que variáveis visíveis e invisíveis podem induzir o ser humano a ser primitivo, cruel, monstruoso? Que indole misteriosa predispõe certos filhos a se manifestarem no mundo de forma agressiva, violenta,e marginal?
De fato, o que motiva os filhos de mães amorosas e solidárias a serem tão frios, violentos e agressivos com elas ? O que leva os filhos de mães cuidadosas e presentes a se envolverem com drogas, e perigosos atos anti-sociais, a ponto de destruírem suas vidas e, a vida de suas mães?
O fenômeno da violência filial é histórico e universal, mas com certeza nunca foi tão explícito como nos últimos anos.
As razões para a prática da violência filial, e para o sentimento de destruição dos valores da família que perpassam a mentalidade de muitos filhos são muitas.
Uma delas pode estar alicerçada no valor ideológico da própria violência. As crianças permanecem, por exemplo, nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano, vendo continuamente mais horas-televisão com todo tipo de violência e maldades representadas nos desenhos e novelas, do que assistindo aulas de conhecimentos úteis, ou vivênciando a necessária e afetuosa convivência familiar.
Na adolescência, os filhos da geração "TV-Bábá-Eletrônica", estarão "naturalmente" condicionados a assistir assassinatos e atos de violência sem qualquer sentimento de compaixão, de humanidade. A permissividade no banalizar e colorir a violência transmitida aos filhos através dos jogos eletrônicos, pode, em alguns casos, levá-los a saírem da violência virtual para a real. A relação entre a violência dos jogos eletrônicos, a "Tv emburrecedora", e o comportamento desumano dos filhos que agridem indiferentemente suas mães, familiares e outros membros da sociedade é um fato estatisticamente constatado.
Outra provável razão para a agressividade filial, pode estar relacionada com sua busca desenfreada de perigosas diversões, ânsia de consumo e, de prazeres ilimitados...Os filhos da geração "Tv-Diversão Pega-Mata" são gananciosos consumidores de inúteis frivolidades. Os meios de comunicação, que ainda representam, o seu "perfeito-guru", lhes oferece diariamente, as tentações da moda, produtos cada vez mais sofisticados, com a ilusão de que somente na sua irrestrita posse, eles se tornarão imbatíveis socialmente. As absurdas exigências feitas pelos filhos, leva a constantes conflitos familiares. Os filhos querem tudo, e sempre mais! As ofertas da Tv sempre aumentam e as cobranças idem, e uma vez frustrados estes indivíduos rebeldes e insensíveis possivelmente se tornam ameaçadores, primitivos, bárbaros, agressivos...assassinos.
Quase sempre, o estímulo acirrado ao consumo proposto pela "Tv-Compre Tudo ou Fique de Fora", nunca é proporcional ao poder aquisitivo da exaurida mãe. Por isso, a impossibilidade de consumir imediatamente seja lá o que for, gera nestes filhos transviados, um sentimento de incompetência e de exclusão social.
Sem perspectiva de conseguir dar o que freneticamente os maus filhos exigem, muitas mães são sacrificadas...e mortas.
De modo geral, filhos desajustados não se projetam em qualquer perspectiva de uma vida futura útil a sociedade, eles apenas curtem alucinadamente o presente. Na atual sociedade, essa postura irresponsável tornou-se generalizada. Assim, na ausência de qualquer perspectiva para o futuro, a maioria destes filhos desorientados, desrespeita os valores morais e ri dos direitos humanos. Levando uma vida ociosa e inútil, eles deletam as questões ligadas a dignidade,afundando na delinquência onde, só resta a violência, a autodestruição ou a morte.
Enquanto os filhos indiferentes e arrogantes vivem alucinadamente todas as emoções do mundo, sem qualquer interesse de conviver dentro de uma vida familiar produtiva e saudável, de modo geral, as mães amorosas e sofredoras lutam incansavelmente para traze-los de volta para a família.
Mesmo depois de muito humilhadas, e continuamente agredidas, a maioria das mães não se perde no labirinto dos seus questionamentos e incansáveis tentativas de aproximação e convivência.
O amor, é a força maior que une as mães aos seus filhos bons ou ruins. Em razão disto, ainda que exaustas e sem saber como agir, educar e conduzir estes filhos para uma vida digna e saudável em relação às emoções e aos relacionamentos afetivos, as mães oram e pedem forças para Deus.
Enfim, a maioria das mães de filhos viciados, agressivos e violentos, vivem praticamente da sua profunda esperança de ver um dia os maus filho transformados em pessoas de bem. .
A oração fervorosa ensina a estas desgastadas mães, que elas são sim, pessoas aperfeiçoadas e abençoadas por Deus. Elas são as mensageiras da esperança, do amor e do perdão no plano transitório da matéria.
Por isso, qualquer mãe que cre no poder da oração, nunca perde a esperança de construir um mundo melhor aqui na terra. Essa esperança faz parte da sua missão materna. Por confiar na Palavra de Deus, elas sabem que seus filhos são espíritos encarnados que pertencem a Deus. Sabem também que, se os seus filhos não aprenderem, através dela, os princípios e os valores propostos por Deus, eles responderão por suas ações e atitudes no curso de sua conturbada existência.
Orar pelo filhos, ajudá-los no que for possível, e desenvolver um profundo conhecimento de si mesma, é crucial para que a mãe saiba como agir e administrar a sua vida com sabedoria.
Tudo tem limite na vida, e saber a hora de parar e mudar o próprio destino é fundamental para conquistar uma vida saudável e feliz.
A mãe que se liberta racionalmente de uma vida enfernizada pelas agressões filiais, não está indo contra os mandamentos de Deus. Cada mulher, precisa ao ser mãe, nunca se afastar dos seus direitos a uma vida digna e respeitosa. Ela deve portanto se auto-proteger e respeitar a sua essência humana e espiritual.
Se no relacionamento mães e filhos, não há entendimento, respeito e paz, as mães precisam repensar a própria vida, agindo urgentemente em defesa da sua dignidade, e saúde física e psíquica, enquanto há tempo.
MÃE DIGA SEMPRE NÃO A VIOLÊNCIA FILIAL!
(SME)

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