quinta-feira, 22 de abril de 2010

***** EMPATIA FAMILIAR


Existem momentos delicados nos relacionamentos entre mães e filhos que solicitam apenas a utilização da empatia. Sabe o que é empatia na complexa relação mães e filhos? É a capacidade que nasce da simples boa vontade entre mães e filhos. é a sensibilidade de mães e filhos se colocarem sinceramente no lugar um do outro, na percepção daquilo que ambos estão sentindo ou passando e, na habilidade de ouvir com carinho e atenção o que um e outro estão comunicando.
Mães e filhos, de modo geral, vivem voltados demais para as suas próprias perspectivas existenciais. Enquanto seres humanos, ambos carecem de uma avaliação mais fiel, justa e sensível da realidade em que estão mergulhados. Se mães e filhos soubessem colocar principalmente o sentimento de amor à frente das perturbadas emoções que geram palavras e acusações lamentáveis, certamente poderiam cuidar melhor de si mesmos e da própria família. Porém, quando mães e filhos afundam em contendas e conflitos filosóficos e práticos de vida, deixam de entrar em contato com seus melhores e mais puros sentimentos, base única, para que ambos desenvolvam as grandes virtudes eternas e espirituais.
As mães e os filhos exigem respeito e justiça. Mas, como alguém que despreza o amor, a humildade, a compaixão e a boa vontade, poderá exigir do outro tais qualidades?
Aprender a escutar o outro, não desrespeitando a si mesmo, são qualidades muito especiais que tanto as mães quanto os filhos precisam desenvolver. Não cabe só as mães, cultivar uma postura mais compreensiva, os filhos também tem deveres e obrigações familiares. A recompensa que advém de um diálogo aberto e sincero, com certeza, virá na forma de amor, simpatia e solidariedade.
De nada adianta mães e filhos cultivarem mágoas, ansiedade, ira, ressentimentos etc, pois, essas circunstâncias negativas desgastam a energia vital de ambos, lhes corroe a alma, e torna suas mentes inteligentes incapazes de controlar a invasão de hordas malévolas em seu sagrado território familiar.
Nos momentos delicados dos relacionamentos mães e filhos, ambos devem estar sempre atentos para não cair nesse lamentável erro.
Mães e filhos não são seres humanos perfeitos e infalíveis. Ambos, pacientemente, precisam descobrir o lado positivo das coisas que lhes acontece no cotidiano da família e, lá fora, nas tentações do mundo. Se o amor, a esperança e a fé, dons presenteados por Deus, ás mães e aos filhos, forem respeitosamente guardados em seus corações, eles viverão repletos de boa vontade e coragem, jamais sucumbindo nas trevas do desamor e da solidão.
Enfim, mães e filhos devem buscar diariamente, o necessário entendimento e as boas idéias para uma vida familiar harmoniosa. De certo, que os progressos e aprimoramentos na relação mães e filhos, resultam numa grande elevação de caráter e em especial o desenvolvimento de ambos no plano espiritual.
Enfim, inegavelmente, o mundo está se renovando e o modelo familiar também. Exatamente por isso, somente uma vida familiar viva e atualizada, capaz de acompanhar as novas vivências da humanidade, pode compreender que Deus continua presente nestes novos caminhos, multiplicando o amor incondicional das mães por seus filhos e dos filhos por suas mães.
Não adianta as mães de hoje, imitarem as mães do passado. O relacionamento mães e filhos precisa atualmente de estar repleto de um novo vigor, sem no entanto, se distanciar das grandes virtudes e valores eternos.
Somente a força de Deus, torna a família vitoriosa. Somente Deus, inunda o ser materno e o ser filial, da pureza mental capaz de desenvolver um irrestrito e luminoso amor.
(SME)

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