sexta-feira, 30 de abril de 2010

***** COLABORANDO COM A CAMPANHA DAS MÃES QUE DIZEM NÃO A HOMOFOBIA


A SOCIEDADE DE APOIO AS MÃES ESQUECIDAS, foi criada para abrir espaço aos temas que de modo geral, geram inquietações, angustias, frustrações, sofrimentos e desencantos nas mães. A Sociedade não está comprometida com qualquer religião, mas sim com todas as que prodigalizam o bem e revelam incondicional boa vontade para com a diversidade de pessoas que constituem o mundo.
Diz o dito popular, baseado na cultura cristã, que "devemos praticar o bem sem olhar pra quem". Afirmação que traz, implícitamente, os ensinamentos de Jesus, mas também a mensagem do Budismo e da Doutrina Espírita.
Os temas escolhidos e postados na SOCIEDADE DE APOIO AS MÃES ESQUECIDAS,surgem a partir das solicitações que recebemos pelo e-mail ( m.esquecida@gmail.com ).
De fato, existem muitas dúvidas e preconceitos contra os homossexuais. Mesmo para as mães, deixar de lado tal preconceito e praticar o bem embuídas de um sentimento de desapego e de amor incondicional, não é tarefa comum ou de fácil execução quando se trata da homossexualidade dos filhos...e não, dos filhos dos vizinhos ou conhecidos. E, por quê? Porque evidentemente, as mães trazem entranhada em suas mentes, uma cultura anterior ao aparecimento de Buda, Jesus, e da Doutrina Espírita, na face da Terra. E nesse histórico de milhares de anos a.C. e de múltiplas encarnações do espírito imortal, mães e filhos já sucumbiram inúmeras vezes transitando pela energia do mal praticado nas suas mais diversas e sutis formas.
O mal - que é a ausência do bem - atualmente não é mais alegoricamente representado pela aterradora imagem do demônio que arrastava os infiéis e pecadores para as eternas labaredas do inferno, mas, pelas ações maquiavélicas e maniqueístas da sociedade, através de seus indivíduos, figurando entre essa ações,o descabido e injusto preconceito da maioria das pessoas, em relação aos homosesexuais.
Consequentemente,o impasse entre o amor materno e as condenações sociais, torna-se para as mães dos filhos homossexuais um osso duro de roer...

Mas, quando as mães se informam melhor e aprendem a digerir este cruel e injusto preconceito, o esclarecimento traz consigo a luz que afasta as sombras que ainda restam da idade média na complexa sociedade de hoje.
Obviamente, não cabe enquadrar os homossexuais no simbolismo do mal - implícito e explícito - que perdurou durante séculos, hipnotizando e aterrorizando gerações de humanos ignorantes e primitivos.
A figura do homossexual, antes mistificado pelo poder religioso e pela imaginação popular como um ser doente e entregue ao poder demoniaco do mal, felizmente já foi desmistificado e resgatado pelo conhecimento científico e pelo conhecimento espiritual e, assim, respeitosamente devolvido à sua real essência humana e espiritual.
As mães querem que os filhos sigam o que elas entendem por normalidade, porém, após o choque inicial, se torna fundamental que elas se atualizem através das revelações dos novos tempos de transformações. De modo geral, o incondicional amor materno, pressupõe que as mães sigam naturalmente a Lei Maior do univetrso, a Lei de Deus,que jamais discrimina ou segrega, apenas é lógica e coerente aos princípios evolutivos que regem o universo, que é a Lei do Amor.
Portanto, os filhos homossexuais quando compreendidos e respeitados, possuem as mesmas chances de evolução mental e espiritual que qualquer ser humano.
Entender os filhos homossexuais e lhes dar afeto, é devolver-lhes a dignidade que de fato merecem. Aceitar os filhos homossexuais, e lutar por seus direitos a uma vida plena e útil, pode ser também superar as equivocadas restrições impostas por velhas e anacrônicas religiões onde ainda são convenientemente perpetuadas, as tenebrosas sombras da idade média.
Mães inteligentes e esclarecidas, se tornam capazes de nunca mais compactuar com o mal dos preconceitos e das injustiças humanas, alcançado a sabedoria de ver os filhos homossexuais sem as "máscaras" do faz de conta...
Os filhos homossexuais não julgados e condenados, se tornam verdadeiros e transparentes, e cada vez mais compreendidos na sua bidimensionalidade espiritual e física.
O relacionamento entre as mães e seus filhos homossexuais a princípio pode ser conflitante e nada fácil, entretanto, a medida em que os filhos deixam de ser imaginados como seres ruins eles também deixam de ser o "bode expiatório" da história familiar, e naturalmente assumem de fato - e de direito - aquilo que sempre lhes pertenceu: a responsabilidade pelos desequilíbrios de sua natureza física e espiritual contidos na interpretação das leis naturais e das Leis espirituais.
Esses desequilíbrios expostos pelo desconhecimento das Leis Espirituais, revelam que os filhos homossexuais, podem ser os verdadeiros causadores dos seus dolorosos infortúnios existênciais e espirituais.
Contudo, no lar materno, as mães rigidaz e preconceituosas são também as geradoras do mal que as condenará espiritualmente um dia, e que se revela, entre outros comportamentos negativos, nas atrocidades geradas por seus preconceitos,discriminação, ódio e a rejeição dos filhos homossexuais.
O preconceito, a rejeição materna e o bullying familiar e social provocam traumas psíquicos nas pessoas homossexuais, lhes deixando sequelas para o resto da vida.
Hoje, é esperado, que as mães modernas, desenvolvam a sua sensibilidade a ponto de perceberem, que seus filhos homossexuais não são diabos, mas criaturas inteligentes a caminho da evolução em um mundo que passa de "provas e expiações" para a realidade de regeneração espiritual.
Nesse sentido, o tema homossexualidade merece total respeito e os estudos adequados a sua realidade física, psicológica, social e espiritual.
Os indivíduos homossexuais viventes no terceiro milênio, estão se manifestando no mundo inteiro. Deles a sociedade recebeu um aviso, de que a partir de agora estamos todos mais expostos em relação ao que verdadeiramente eles por direito são. Cidadãos do mundo.
É muito provável, que a transparência das atitudes dos filhos homossexuais, orientem as mães a olharem para dentro delas mesmas, avaliando melhor a trajetória de suas reações até aqui, ou seja, "O que preciso mudar, reformar ou transformar para que eu possa quebrar os meus preconceitos, um desgastado paradígma íntimo que me acompanha sem que eu mesma saiba o por que?"
A verdade e o direito das pessoas homossexuais, aos poucos, como tem que ser, assumirá o seu lugar na nova história da família, da sociedade, da humanidade.
Quando as mães dos filhos homossexuais dizem não a homofobia, elas ingressam neste tempo de revelações - e transformações - em que a prática do bem e do amor incondicional começam a despontar no horizonte da bem-aventurança,da justiça e da paz.
As mães que se sentem envergonhadas pela opção homoafetiva dos filhos, precisam inequivocamente de algum apoio psicológico e um adequado aconselhamento espiritual. Como diz o dito cristão:"Praticar o bem sem olhar pra quem", torna-se para elas, de fato uma verdade, um disciplinado exercício heróico, que em cada momento de suas vidas as desafiam à praticarem um amor materno honestamente puro e incondicional.
O amor materno genuíno é saudável e lúcido. Ele transcende sem grandes dificuldades as barreiras dos velhos preconceitos, renovando a alma materna com sentimentos possitivos e pacificadores.

(SME)


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