segunda-feira, 12 de abril de 2010

@ SAÚDE@ _ DIABETES



SME _ INFORMAÇÃO

DIABETES é uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida.
O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não jogada fora sem ser utilizada.

Quais os tipos existentes de diabetes?
**Diabetes do tipo 1
**Diabetes do tipo 2
**Diabetes gestacional

I) _Diabetes tipo 1
Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.

II) _Diabetes do tipo 2
Esta é a forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.

Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.

Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:

Cansaço extremo
Náusea
Aumento da quantidade de urina
Sede além do normal
Perda de peso
Visão embaçada
Infecções freqüentes


Há outros sintomas menos freqüentes e mais graves:
Dificuldade de curar cortes e machucados
Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)
Perda da visão
Impotência

Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.

III) _Diabetes gestacional
É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.

ATENÇÃO ==> Sinais de alerta da diabetes
Alguns fatores aumentam a probabilidade de surgimento da doença, em seu tipo 2 (já que o tipo 1 é detectado desde o nascimento). Estudos recentes, no entanto, mostram que quanto mais fatores de risco você tiver, maiores são as chances de adquirir esta doença.

Histórico de diabetes na família
Ter mais de 45 anos
Repertório étnico ou racial (hispânicos, negros, índios e asiáticos têm mais chance de desenvolver a doença)
Ter a síndrome da resistência à insulina
Estar acima do peso ideal Ter pressão alta (hipertensão)
Ter níveis anormais de colesterol (o colesterol bom abaixo do ideal e o ruim acima do ideal)
Ter desenvolvido diabetes gestacional
Ter ovário policístico
Sedentarismo
Histórico de problemas vasculares, como derrame

Entenda o papel da insulina e sua relação com o diabetes do tipo 2
Para entender por que a insulina é tão importante para o nosso corpo, primeiro precisamos saber como o corpo usa os alimentos para produzir energia. Nosso organismo é feito de milhares de células. Para produzir a energia necessária a seu funcionamento, as células precisam dos alimentos transformados em uma substância muito simples, o açúcar.

Quando você come ou bebe, boa parte destes alimentos é quebrada, no processo digestivo, em pequenas partículas de açúcar, chamadas de glicose. A glicose é transportada pela corrente sanguínea até as células para provê-las de energia. A quantidade de glicose no sangue é regulada de forma muito precisa pela insulina, um tipo de hormônio. Ela é enviada ao sangue em pequenas quantidades pelo pâncreas. Quando os níveis de glicose sobem, o pâncreas joga mais insulina para retirar o açúcar do sangue e repassá-los às células.

O papel da genética
Acredita-se que o aparecimento desta doença está intimamente relacionado a fatores genéticos e tende a passar de pais para filhos. Se você se encaixa em algum dos fatores de risco citados abaixo, procure logo seu médico. Uma dieta apropriada aliada à prática de exercícios físicos, junto com medicações específicas, se necessárias, podem amenizar os efeitos da doença e melhorar sua qualidade de vida. Além do fator genético, outros fatores ampliam as chances do desenvolvimento do diabetes do tipo 2:

**Pressão alta
**Altos níveis de triglicérides no sangue
**Diabetes gestacional
**Comer muita gordura
**Beber muita bebida alcoólica
**Sedentarismo
**Estar acima do peso ou ser obeso
**Idade: o risco de desenvolver a doença aumenta sensivelmente a partir dos 45 anos e mais ainda a partir dos 65 anos

Como se prevenir?
Devido à conexão entre obesidade e diabetes do tipo 2, você pode reduzir drasticamente suas chances de desenvolver esta doença mantendo-se dentro do peso ideal. Estudos mostram que uma dieta balanceada e a prática freqüente de exercícios físicos são muito úteis para evitar o aparecimento do diabetes mesmo em pessoas que tenham problemas de tolerância à glicose. Medicações também são muito eficientes nestes casos, uma vez que conseguem, muitas vezes, evitar o aparecimento da doença mesmo em pessoas que tenham grandes chances de desenvolvê-la.

Remédios podem ajudar na prevenção?
Estudos recentes mostram que a medicação pode prevenir o diabetes do tipo 2 em pessoas que já tenham problemas de tolerância a glicose, evitando que elas desenvolvam a doença. Nos outros casos, a medicação é capaz de controlar o diabetes do tipo 2, mas não de evitá-la.

Como controlar o diabetes?
Monitorar os níveis de glicose no sangue quatro vezes ao dia (antes do café-da-manhã e duas horas depois das refeições)
Monitorar seu peso
Ter uma dieta balanceada
Controlar a hipertensão (caso você tenha essa doença)
Tomar insulina, caso necessário

Como monitorar os níveis de glicose no sangue?
Testar o nível de glicose no sangue em certos períodos do dia vai ajudar você a perceber se sua rotina diária de exercícios e se sua alimentação

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