segunda-feira, 19 de abril de 2010

***** REESTRUTURANDO A MATERNIDADE SOFRIDA


Mães que nunca sofreram com a ingratidão e a violência filial, transitam pela maternidade sem as dores que alucinam o maltratado e desgastado coração materno.
Maternidade é sonho, ideal, é compromisso com a vida. Mas, pode virar desolação, desencanto, e desespero, quando a mãe se torna vítima da insensibilidade filial.
Apenas para as mães que nunca foram tocadas pela agressividade filial, a maternidade não pesa, é boa e criativa...aqui, estamos desenhando um texto que fala sobre as agruras das mães que vivem mergulhadas no abismo de todos os desvios de caráter dos maus filhos.
Seria bom, se todos os dias, as pessoas felizes, lembrassem das mães que se tornam vítimas dos seus próprios filhos. Se, todas as mães fossem solidárias saberiam porque devem confortar as que muito choram e sofrem dia-após-dia, mas...
De fato, nem dá para questionar o que cada mãe pode ou não suportar, aqui, o objetivo é sempre apoiá-las, os detalhes são pessoais e podem ser tratados de muitas maneiras.
Contudo, para as mães esquecidas que ainda anseiam por felicidade, existem algumas formas de começar a trabalhar com as sobras... de unir os pedaços, os cacos, e seguir em frente...sem olhar o que ficou para trás... no passado.
Mães corajosas, “é preciso ter muita calma e determinação nessa hora”, já que lhes é mais fácil deixar de lado as coisas materiais que não lhes servem mais...mas, nunca é fácil,quando a velha e sofrida história da sua vida familiar deriva da sua carne e do seu sangue...dos seus filhos.
Só mãe machucada e violentada por filhos transviados aprende que maternidade pode custar muito caro...as vezes a própria vida...
Eliminar ilusões, sonhos, sentimentos, mesmo com toda consciência que as mães tenham do mal que eles fazem pode parecer impossível...difícil...um desafio gigantesco. Entretanto, a força da vida pede passagem, e Deus quer assim. Por isso, para vencer, o principal é a vontade das mães de terem atitudes e compromissos com as mudanças que tratam e curam as doenças da sua alma materna.
Mudar os padrões familiares requer tempo, aceitação e principalmente, as mães precisam de desenvolver uma saudável auto-compaixão. Por isso, algumas vezes uma boa terapia auxilia nessa profunda faxina do coração materno.
Mães inteligentes usam o bom senso, elas sabem a hora de parar com as dores e sofrimentos causados pela indiferença e ingratidão filial...mas muitas são as recaídas...muitas e incontáveis recaídas movidas por um amor irracional e perigoso.
Quando a mãe tem religiosidade, orar pode ajudar...pedir um “help” ao Senhor Deus, também auxilia muito na hora de trilharem pelos caminhos mais árduos da auto-transformação.
Quando chega a hora da faxina interna no velho coração materno, as mães precisam vencer as culpas, os temores, as fantasias maternas. Sem lamentações, as mães devem exercitar o bota-fora dos seus pensamentos depressivos, das lembranças frustrantes, das dores da ingratidão, das crenças maternas mentirosas ou dos padrões de comportamentos familiare ultrapassados. Talvez seja esta a parte mais desafiadora no processo do desvinculo materno...abrir mão das suas crenças e esperanças e ter coragem de dizer:”BASTA!”
Enfim, a sugestão é simples: Não desistam, não desesperem, se existem decisões que vocês não podem realizar isoladamente ou de forma solitária,entrem em sintonia com a SOCIEDADE DAS MÃES ESQUECIDAS, envie-nos um e-mail e logo faremos contato com vocês.
Que Deus esteja sempre conosco!
(SME)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.