quarta-feira, 7 de abril de 2010

***** "No interior de cada mãe há uma infinidade de riquezas ocultas..."


"No interior de cada mãe há uma infinidade de riquezas ocultas que, se adequadamente irradiadas na direção dos filhos, pode se transformar na verdadeira luz que iluminará o caminho humano e espiritual que a família precisa seguir".
Mães atentas e sensíveis percebem quando os filhos estão muito silenciosos, arredios...introvertidos. Na maioria das vezes, perguntar aos filhos o que está acontecendo de nada adianta, as respostas são monossilábicas...evasivas...um silêncio mortal continua imperando. E, o que é pior, há filhos tão fechados, que evitam qualquer aproximação materna, reagindo de forma irritada ou mesmo agressiva. Naturalmente, as mães ficam angustiadas com o sofrimento dos filhos...principalmente, quando eles demonstram intensa tristeza, e ficam estranhamente distantes e deprimidos.
As mães, obviamente, querem proteger os seus filhos de todo e qualquer mal. Elas anseiam por ajuda-los quando são injustiçados, ou derrubados pelos sentimentos de rejeição e abandono. De muitas maneiras, toda mãe procura minimizar as dores que se apresentam no destino dos filhos...elas tentam e muito, mesmo que não lhes seja possível afastar dos filhos, o destino que aqui vieram viver...
Então, como é possível dar apoio a quem se nega aceitar? De fato, não existe uma receita única. Muita paciência e boa vontade também podem não bastar. Mas, o que fazer diante de tal impasse? Provavelmente, apenas observar e respeitar o momento crítico da vida do filho, demonstando sua
discreta solidariedade. Aliás, mãe atenta e sensível, não precisa ser psicóloga, basta ser sutil e ter bom senso... o resto, a intuição materna gradativamente resolve...
Nas situações críticas, de total vulnerabilidade dos filhos, as mães precisam vencer inteligentemente os seus próprios temores. Aqui, de nada adiantam as lágrimas e inquietações maternas. Se a mãe se sente insegura para dialogar com o filho...ou ele não quer dialogar com ela, é adequado pedir ajuda aos educadores ou psicólogos...sem se lamentar ou muito menos questionar, sobre o silêncio do filho para com ela... Enfim, esta não é a melhor hora, para a sofredora mãe destilar o seu equivocado ciúmes materno, ou verbalizar cobranças, com relação ao distanciamento do filho. O que importa realmente, é prestar ajuda, venha ela de onde for possível vir.
Na complexa relação mãe e filhos, nem sempre o filho, adota a mãe como a grande confidente dos seus mais íntimos segredos. E, existem, inúmeras razões para isto...mas, seja qual for a razão para tais circunstâncias existirem, não deve se tornar um motivo de frustração materna...são coisas da vida e sobre isso falaremos em outra ocasião.
No relacionamento mãe e filhos, a luz de ambos deve brilhar livremente. Cada um, na sua singular personalidade e missão terrena, possui luz própria e instransferível.
Se o filho não está percebendo isso, a mãe pode dizer-lhe com carinho: "Filho, não tema as críticas dos outros, a rejeição ou as inevitáveis
perdas que precisará superar na vida... Lute para superar as suas imperfeições, fraquezas, as mágoas e ressentimentos. Aprenda a perdoar e caminhar em outra direção...mude o foco,um dia, a escuridão que o cerca se dissipará e as pessoas que o injustiçaram não mais terão significado em sua vida. Filho, eleve os seus pensamentos á Deus e não tenha medo de perder o dom divino que o guia, a sua Luz divina".
A mãe sábia transmite inequívocos conhecimentos aos seus filhos. Ela, inteligentemente já aprendeu, que na transição humana pela breve existência que aos poucos se esvai e um dia finda, olhando para o desconhecido amanhã, seu porto seguro não está aqui no plano da matéria, onde todos os seres humanos passam uma vida de lutas e dores, imaginando-se perdidos e solitários náufragos à deriva num oceano de sofrimentos sem fim.
A mãe que passou pela vida e aprendeu o sentido da sua real missão humana e materna, enxergou sua luz eterna, ama sem apegos, e
exercita a serenidade e a compaixão, frente aos desafios necessários a sua evolução espiritual.
Mãe racional irradia bom senso e tolerância, dela emana uma energia divina que neutraliza a escuridão dos temores filiais.
Mãe sensível e equilibrada é vibrante, é como uma estrela guia, responsavel pela vida do filho neste planeta...no universo.
Espalhadas pelo planeta terra as mães nascem e morrem comprometidas com sua missão divina. Na individualidade de cada mãe existem auras diferentes. Auras que brilham mais ou que brilham menos... Essa diferença de brilho existe, porque muitas mães não sabem ainda
desenvolver a sua luz interior, presas as coisas do mundo, presas aos apegos inúteis...
Nem sempre, as mães buscam o real aprendizado para a sua complexa existência neste mundo...muitas sofrem e fazem sofrer...muitas negam amor, perdão, e compaixão...e, inconsequentemente, elas destroem a sua verdadeira missão familiar com seus inúteis preconceitos e injustos arbítrios...
Eis porque, a diferença que faz diferença nas mães possessivas e ciumentas do planeta, está na baixa energia que eles emitem através da aura.
A Boa energia materna é amplamente tolerante e generosa para com a sua própria vida e a vida dos seus filhos. Mães e filhos amorosos e inteligentes, devem crescer como família e como indivíduos independentes e sem culpas.
O relacionamento mãe e filhos quando abençoado brilha em sua intensa luz. Mães iluminadas e filhos iluminados, se dedicadam conscientemente à prática de valores verdadeiros que emanam de sua essência através da Fonte de Amor e de Sabedoria Universal, cujo código - as Leis Divinas - encontra-se gravado na consciência de cada um deles.
Enfim, quando os filhos estão perigosamente distantes, silenciosos e arredios, as mães devem orar muito... orar sem pressa, pacientemente
aguardando que a luz inerente aos seus filhos volte a brilhar.
A sincera e tolerante alma materna, precisa ser racional e ter fé. Ser racional é não poupar esforços para a libertação do filho das entranhas
do mal que o aflige. Ter fé é crer humildemente, que na vibrante oração dirigida à consciência adormecida do filho, ele acorde, e através do
livre arbítrio, faça a escolha adequada para que sua vida se torne um foco luminoso, cuja energia gerada na prática do amor e do perdão
possa atingir aqueles que o injustiçaram e rejeitaram.
Conselho de mãe deve ser SÁBIO. Diante do sofrimento psíquico do filho, o amor materno precisa estar preparado, com conhecimentos sobre comportamento humano e, através da luz interior que se faz brilhar no coração da mãe nestes momentos.
Francisco de Assis, deixou uma oração, que deve ser bem aproveitada pelas mães desejosas de amparar incondicionalmente as dores emocionais dos filhos: "Senhor! Fazei de mim um instrumento de vossa paz: onde há ódio que eu leve o amor; onde há trevas que eu leve a luz...".
Assim sendo, mãe se você ama incondicionalmente os seus filhos, nunca se esqueça que são muitos os descaminhos do ser imperfeito que as mães e os filhos ainda são. Não existem receitas para o bom relacionamento entre mães e filhos, entretanto, Ainda que seus filhos não respondam às suas perguntas ou satisfaçamas suas dúvidas existenciais. O seu entendimento pode vir conduzido pelo raio luminoso que une a missão da mãe a vida de seus filhos. Por isso: " Mãe, faça brilhar a sua luz divina sempre!"
(SME)

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