
Diariamente, no contexto familiar, pequenos ou grandes conflitos podem abalar ou destruir a necessária harmonia familiar. Dia-após dia, mães e filhos são tentados pelas forças contrárias a justiça, a paz e o crescimento espiritual. O mal existe, e sutilmente se instala em qualquer família deste planeta. Mães e filhos são tentados a se desviar do caminho traçado por Deus, para que possam aqui, neste plano transitório da matéria, prodigalizar o Bem, e evoluir na direção única do Pai, ao final de sua breve existência humana.
Na sociedade decadente e violenta em que a humanidade está mergulhada, todos são de alguma forma tentados e provados até o ultimo instante de suas vidas.
Para discernir o que é ser tentado do que é ser provado, é necessário entender que a tentação é um estado, caminho ou condição – que sob certa circunstância - tem a força ou eficácia de seduzir, apartar a mente e o coração dos filhos no que tange a sua respeitosa obediência ás mães, atitude essa requerida por Deus em um dos seus Dez Mandamentos. Honrar a mãe, implica que os filhos não cometam qualquer tipo ou grau de injustiça e ingratidão filial. Por outro lado,as mães também devem honrar sua nobre missão materna, requerida por Deus desde sempre, e a desobediência dessa Lei Divina diretamente ligada a vida resulta em punição eterna.
Todo ser humano é imperfeito, mas possui livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal. As tentações que os filhos e as mães precisam evitar, podem ser externas (atrações do mundo, solicitações do adversário do Bem, argumentos e seduções dos não-regenerados) e internas que brotam dos desejos maldosos que permanecem em nós, como inveja, luxúria, imaginações impuras, cobiça e pensamentos de vingança. Todas as forças do mal estão presentes no mundo e podem agir numa variedade quase infinita de formas.
A sociedade esbanja formas e facilidades para que os indivíduos, inconscientemente, se submetam as suas incontáveis tentações. Jovens e adultos sucumbem diariamente escravizados pelas tentadoras forças do mal. As tentações engendradas pelo mal, são ardilosas e muitíssimo inteligentes. Aqui, e apenas didaticamente, vamos dividí-las em duas formas. Assim sendo, elas podem ser chamadas de manifestacionais, quando planejadas, articuladas e executadas pelo poder do mal de forma extraordinária (embora nos cheguem sob formas sutilmente ordinárias) com o fim de nos destruir. É obvio que quanto mais discretas e mais envolvidas em ações "normais", maior se torna o seu inimaginável poder sedutor. E, em uma segunda forma,vamos denomina-las de tentações motivacionais, pois elas integram o nosso jeito de ser, jeito que se constitui em brecha para o ataque poderoso do mal. As tentações motivacionais, são aquelas tentações comuns a pessoas comuns. Aparecem, por exemplo, em forma de desejos, práticas, costumes, pensamentos e ideologias.
O mal, sempre encontra a "ocasião propícia", para exteriorizar plenamente sua capacidade destrutiva no seio das famílias. As tentações do mundo criam as grandes brechas no caráter das mães e dos filhos, seres humanos naturalmente imperfeitos, que devem lutar diariamente para ampliar o seus discernimento e bom senso. Quando as situações familiares começam a desintegrar a família, e se tornam extremamente difíceis no que se refere ao bom entendimento entre mães e filhos, a única alternativa é orar a Deus, e pedir ajuda aos profissionais que estudam o comportamento humano.
Mães e filhos são dotados de uma grande capacidade de amor e de perdão. Erros ocorrem, mas eles podem ser corrigidos e as pessoas podem evoluir a partir do reconhecimento dos seus próprios erros e fraquezas.
Quando as mães e os filhos humildemente se reaproximam, e pessoalmente se tornam fieis aos Mandamentos de Deus, deixa de ser tarefa super difícil, dialogar e reparar os equívocos, os erros, e as injustiças.
Contribuir para construir uma harmoniosa família com a mesma fidelidade passa a ser um gratificante desafio que tanto as mães quanto os filhos abraçam com responsabilidade e gratidão. O primeiro passo, neste sentido, é colocarem os Mandamentos de Deus acima dos seus próprios interesses: esta atitude constitui uma luta diária, na extensão da vida espiritual. O segundo passo é colocar Deus e a família como algo mais importante do que todas as tentações da sociedade, esta atitude exige uma profunda postura de fé, de amor a família, de auto-estima e respeito pelo outro.
O terceiro passo é descobrir que ambos, mães e filhos, devem ser o exemplo, para o cultivo espiritual da própria família. De nada adianta pregar amor, justiça, perdão, harmonia, e não vive-las. De nada adianta ter um comportamento condescendente e tolerante na sociedade e, no ambiente familiar, agir como se não houvesse Deus e o direito do outro na família. De nada adianta passar para Deus, ou para os psicólogos a responsabilidade materna ou filial.
Se, mães e filhos honestamente não seguem os mandamentos de Deus, provavelmente no seio da própria família não se respeitam, amam, ou perdoam.
Não vai adiantar muita coisa, considerar os erros dos outros ou mesmo admitir os próprios erros, sem que tais atitudes gerem transformações positivas no caráter. Se mães e filhos querem realmente cultivar a harmonia familiar, precisam desenvolver um caráter realmente elevado, forte na luta contra as tentações.
Mães e filhos, precisam estar unidos para realizar a grande obra da harmonia familiar. No relacionamento mães e filhos, de nada adianta simular bondade e amor, pois as tentações humanas rapidamente se instalam na brecha aberta por essa farça.
É óbvio, portanto, que quando as mães ou os filhos ficam fechados e isolados no seu pequeno mundo particular jamais alcançarão o êxito de vencer as sutis tentações do mal. Em outras palavras, mães e filhos precisam aprender a quebrar a sua indesejável "couraça", transpondo assim as primitivas paredes do seu pequeno i irracional mundo particular.
Deus quer mães e filhos felizes. A desarmonia familiar pode não ser exatamente obra do destino, ela pode ser o "reflexo" do comportamento materno e filial, isto é, do seu egoísmo e estreiteza de caráter.
Inquestionavelmente, as tentações só dominam as mentes que as atraem. Inevitavelmente, as "vibrações mentais" das mães e dos filhos influênciam poderosamente sobre todas as coisas que os cercam e se manifestam no âmbito familiar. Portanto, se as mães e os filhos querem criar um ambiente familiar harmonioso, devem desenvolver uma atitude mental que propicie isso.
Para que as mães e os filhos, avaliem o grau de sinceridade e nobreza da sua atitude mental, basta saberem o quanto estão contribuindo para o bem da família e da humanidade.
A família existe regida pelas leis mentais de seus integrantes, e pelas Leis de Deus, e é impossível que as mães e os filhos fujam delas. Havendo vibrações mentais de amor, perdão e compaixão, haverá ação e reação manifestada de diferentes formas na singular jornada humana de ambos.
(SME)
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