sábado, 24 de abril de 2010
***** O ABORTO SEGUNDO A DOUTRINA ESPÍRITA.
Segundo a Doutrina espírita, sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos:
1)_ Pergunta – Qual o primeiro de todos os direito naturais do homem?
Resposta – “O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
2)_Pergunta – Em que momento a alma se uns ao corpo?
Resposta – “A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
A DOUTRINA ESPÍRITA, através do LIVRO DOS ESPÍRITOS, trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, nas questões 357, 358 e 359 de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
357. Quais são, para o Espírito, as conseqüências do aborto?
- Uma existência nula e a recomeçar
DEUS DISSE: “NÂO MATARÀS”, portanto, segundo as leis de Deus, o aborto impede negativamente que o espírito encarne neste plano da matéria.
A mãe que provoca deliberadamente a morte do feto o impedirá de passar pelas provas e expiações necessárias ao seu progresso vital.
Conseqüentemente, é um hediondo crime premeditado e proposital a interrupção de uma gravidez, implicando em grande repercussão no plano espiritual e humano, no que tange a marcha evolutiva do espírito e da humanidade
358. O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?
- Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir o espírito de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento.
Diante da concepção o espírito se une ao embrião do corpo futuro, através de seu laço fluídico, extensão de seu perispírito. Ao receber o filho, a mãe, deve vê-lo como um espírito imortal, que necessita seguir seu caminho espiritual. Muitas vezes a gestação pode ser uma oportunidade da mãe aprender a amar incondicionalmente, através do vínculo estabelecido com o filho, um espírito com quem pode ter tido alguma desavença no passado, ou ainda algum espírito afim com quem tinha uma ligação de amor
359. No caso em que a vida da mãe estaria em perigo pelo nascimento da criança, há crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?
1)- É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.
2)- COM RELAÇÃO AO ESTUPRO:
Mesmo considerando o denso trauma da mulher cuja gravidez advém do estupro, o fato da retirada do feto não apagará a violência por ela sofrida.
DEUS DISSE: “NÃO MATARÁS”. Portanto, diante desta delicada situação, se faz necessário refletir e meditar profundamente, recorrendo a Deus, que em sua misericórdia divina não permitiria que isso acontecesse se ela não tivesse débitos pregressos vinculados ao seu presente destino humano.
3)- ABORTO ESPONTÂNEO:
A mãe se exime de culpa quanto ao aborto espontâneo, ou seja, que não foi provocado por ninguém e ainda no caso da mãe estar em perigo pelo nascimento da criança, conforme dispõe a questão 359 do Livro dos Espíritos.
Prezados leitores, o aqui exposto, em decorrência do pensamento espírita-cristão sobre o aborto, representa contribuição à ética, à moral e ao direito do ser humano à vida. Não há, no contexto desta mensagem, a pretensão de que todos que a lerem aceitem os princípios do Espiritismo. Espera-se, todavia, confiantemente, que haja maior reflexão principalmente das mulheres jovens ou adultas, sobre tão importante assunto, notadamente ante a observação de que conquistas científicas e médicas atuais, comprovam de forma irrefutável a existência de um ser vivo desde a concepção com direito à vida.
Que a reflexão aqui disponibilizada, eleve a vibração dos pensamentos destas pessoas a Deus, para que elas tenham consciência de suas ações, e assim evitem qualquer ação, cujo significado leve à agressão à vida do ser em formação no útero materno.
(SME)
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