segunda-feira, 19 de abril de 2010

***** LADY LAURA MORRE O REI ROBERTO CARLOS CHORA E ESTA DE LUTO - (Clip ofic...



Quando os filhos reconhecem o amor que receberam de suas mães, são amorosos, gentis e gratos,jamais existe entre eles um adeus...apenas,"até logo mãe!"
Em muitas famílias observamos, que a mãe quer manter o sistema familiar dentro dos mesmos padrões emocionais em que foi criada. A mãe centralizadora usará todas as ferramentas que dispuser para manter o controle: chantagem, ameaças emocionais, jogos de culpa, dependência emocional, dominação, submissão, e etc.
A mudança comportamental de um filho que não aceita o padrão familiar, quase sempre traz incômodo. Tira a mãe de sua aparente zona de conforto. Quando o filho tem uma atitude diferente do que a família está acostumada, isso pode produzir um grande desconforto. E a reação pode ser em forma de crítica e vários tipo de punição e pressão para reprimir a ação, que leva a mãe assustada, a sair da sua zona de conforto
Ser diferente no contexto familiar pré-estabelecido, pode trazer conflitos emocionais intensos. Curiosamente, podem sofrer sérias pressões da família, tanto os filhos que tenham uma atitude diferente, mais livres, mais ousadas, mais ativas, mais independentes e jamais submissos, quanto os filhos, muito permissivos, mais dependentes, mais passivos, menos ativos. Aparentemente, em certas famílias, existe uma resistência a qualquer mudança no velho padrão familiar.
Quando o sistema familiar quer se manter com os mesmos padrões emocionais, vale tudo: jogos de culpa, dependência emocional, dominação, submissão, controle e etc.
Neste complexo contexto familiar, é comum a presença de uma mãe insegura e controladora, que usará todas as ferramentas que dispuser para manter a dominação: chantagem, ameaças emocionais e etc. Possivelmente, o filho que ousar sair da dominação materna sofrerá as conseqüências. O que faz o papel da vítima resistirá a sair do papel indo contra todos os argumentos e conselhos que lhe for oferecido.
Alguns estudiosos do comportamento familiar,teorizam, que em níveis mais intensos ou menos intensos, em algumas áreas mais e em outras menos, essas resistências sempre vão existir dentro de uma família auto-controladora. Afirmam inclusive, ser mais comum do que imaginamos e não temos idéia do quanto certos filhos sabotamo o seu crescimento para atender as expectativas da mãe, a fim de evitar a rejeição, ou a falta de identificação. Aparentemente, para estes filhos, ser parecido com o padrão familiar, gera uma identificação mútua que mães e filhos não desejam perder.
Enfim, a relação mães e filhos pode se tornar algumas vezes, um emaranhado emocional complexo e conflitante. É claro que as mães embora amorosas e dedicadas, são seres imperfeitos, contudo, cada caso é um caso, e nem sempre estes extremos ocorrem.
De fato, podemos encontrar na sociedade,um outro modelo familiar, onde a mãe não tem dificuldade em expandir a sua zona de conforto , porque sua maternidade racional deseja ver os filhos crescerem em sua real personalidade. Neste caso, a existência de filhos diferentes do padrão familiar,não é ameaçador nem doloroso.
Felizmente, existem mães amorosas e muito lúcidas quanto ao fato de que não devem alimentar a fantasia de que estão criando os filhos para deles se servir um dia.
Estas mães tão especiais, naturalmente compreendem, que os filhos são espíritos diferentes, e que as mudanças quando boas,lhes proporcionará uma vida bem melhor do que, a que ela lhes ofereceu em seu lar.
Os filhos nunca são iguais, eles nascem com um destino singular,que lhes será exigido ser vivênciado pelo próprio universo...e,o universo não conspira contra aqueles que vieram prodigalizar o Bem.
De modo geral, as mães são as zeladoras dos filhos no mundo...e o mundo pertence a Deus. As mães querem o melhor para os seus filhos sempre. Todavia, o melhor para eles, pode não ser o que foi idealizado por elas como um modelo familiar perfeito.
Ações e reações conscientes e inconscientes são tomadas pelas mães para que estas não saiam do patamar familiar que lhes é conhecido, portanto, o conhecido pode ser equivocadamente interpretado como uma zona confortável (mesmo que nem sempre seja boa).
Para toda dificuldade ou sucesso dos filhos existe sempre uma razão. A mãe que procurar honestamente investigar as causas vai descobri-las um dia.
Dentro dessa diversidade de modelos familiares possíveis, eis aqui, o exemplo de uma mãe especial, que conscientemente transcendeu o seu velho padrão familiar e felizmente a prosperidade pousou em seu lar. Desde o primeiro momento em que o rei Roberto Carlos demonstrou o desejo de ser artista, contrariando a vontade familiar de que ele se tornasse doutor, Laura Moreira Braga esteve presente como sua fiel incentivadora. Não fosse isso, talvez o Brasil não conhecesse o talentoso e generoso rei Roberto Carlos.
Laura Moreira Braga, nasceu em Mimoso, no Espírito Santo, aprendeu a tocar violão ainda adolescente, prática aliás, não muito comum entre as moças da época. Em Cachoeiro de Itapemirim, já mãe de quatro crianças, esta bondosa e criativa mulher, reunia a família para tocar as canções rancheiras que ouvia no rádio. E nessa brincadeira ela ensinou a Lauro Roberto, Carlos Alberto, Norma e ao caçula Roberto Carlos os primeiros acordes.
Roberto Carlos, nasceu com uma missão ímpar. Ao longo do seu crescimento ele pode conviver com todas as dificuldades e alegrias proporcionadas por sua mãe. Dela, Roberto só ouviu incentivos a vida inteira. Assim sendo, o que a criança Roberto Carlos internalizou? "Pra minha mãe falar isso, eu tenho algo de muito bom, e ninguém realmente vai tirar isso de mim". Esse pensamento positivo o acompanhou até a vida adulta, provocando suas reações positivas, e fortalecendo sua auto-estima.
As palavras da eterna mãe Laura, foram internalizadas em Roberto Carlos na forma de uma crença, que virou uma profecia. Sua vida começou a dar certo e ele concluiu que a mãe realmente tinha razão. Seu sucesso reforçou sua crença em Deus e em sua mãe!
Tudo aquilo que ele ouviu dito afetuosamente por sua sábia mãe, o afetou profundamente, certamente por isso, ele jamais tomou atitudes que sabotassem as suas amizades e parcerias - desde a escolha das amizades até a dinâmica dos seus relacionamentos,tudo teve muito a ver com as atitudes que a mãe considerava justas, dignas e cristãs.
O amor de Roberto Carlos pela mãe ficou eternizado na canção "Lady Laura", como ela se tornou nacionalmente conhecida. "Tenho às vezes vontade de ser novamente um menino/ E na hora do meu desespero gritar por você/ Te pedir que me abrace e me leve de volta pra casa/ E me conte uma história bonita e me faça dormir", diziam os versos feitos em parceria com Erasmo Carlos.
O Salmo 127 é o texto clássico sobre o papel do Senhor, na construção do lar espiritualmente saudável. No seu verso 3, ele diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá” (Salmo 127:3).
Quando os filhos reconhecem o amor que receberam de suas mães, são amorosos e gratos sem jamais lhes dizer adeus...talvez, apenas, “ mãe até breve”...
Mãe Laura que Deus a tenha em sua Glória.

(SME_Homenagem a Mãe Laura)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.