quarta-feira, 5 de maio de 2010

***** TANTO A TRISTEZA QUANTO A DEPRESSÃO ATRAPALHA A RECUPERAÇÃO DA MULHER APÓS CANCÊR



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A tristeza e significativamente a DEPRESSÃO,podem atrapalhar as chances de sobrevivência das mulheres sejam elas mães ou não, portadoras de câncer, segundo estudo realizado no Canadá.
Ao reunir e revisar 30 pesquisas separadas que envolveram mais de 10 mil pacientes, cientistas da Universidade de British Columbia descobriram que o número de mortes é significativamente maior naquelas mulheres que mostravam sintomas de depressão.
Nos casos das pacientes diagnosticadas com o problema de cancêr e depressão, é maior a taxa de mortalidade.O risco também permanece mesmo quando consideradas outras características clínicas que afetam a sobrevivência.
Para os pesquisadores, a descoberta enfatiza a necessidade de se examinar com cuidado as pacientes de câncer para avaliar se não há sinais de problemas psicológicos.
Segundo os cientistas, no entanto, ainda é necessário realizar novas pesquisas antes de se chegar a uma conclusão definitiva, já que é difícil descartar outros fatores que podem influenciar no quadro clínico de uma paciente com câncer.
Os pesquisadores também reforçam que, em geral, o risco de morte por causa da depressão durante um câncer é pequeno, e que as pacientes não devem se sentir obrigadas a manter uma atitude positiva para combater a doença.
O estudo mostrou ainda que o stress pode ter um impacto sobre o câncer, afetando o crescimento de tumores e o espalhamento da doença para outras partes do organismo.
Para os especialistas, os problemas emocionais podem atingir os hormônios ou o sistema imunológico, ou ainda fazer com que as pacientes acabem adotando um estilo de vida que não condiz com seu tratamento.
Pesquisas anteriores já sugeriram que a depressão tem um grande impacto na mortalidade de vítimas de problemas cardíacos.
– É impressionante que a presença de sintomas depressivos ou o diagnóstico do problema possam ajudar a prever a mortalidade das pacientes de câncer.
– Todavia, as mulheres que estão com câncer não precisam entrar em pânico. O melhor a fazer é conversar com seus médicos sobre sua saúde mental e emocional.
Torna-se necessário, que se defina o que é trieteza e o que é depressão. É importante reconhecer a diferença entre tristeza e depressão, para perceber como ambas atuam na mente e no organis mo destas pacientes.
Dizem os estudiosos do comportamento humano, que a depressão é o mal do século, Mas, ao mesmo tempo, também é a “doença da moda”. É cada vez mais comum ver pessoas dizendo que estão deprimidas. Isto pode ou não ser verdade. O problema maior neste caso é que as pessoas estão confundindo depressão e tristeza.
Estes dois estados são completamente diferentes um do outro. Mas se confundem hoje em dia. Ninguém diz que está triste, mas sim, deprimido. É meio indefinido o porquê disto, mas talvez a mídia ajude muito. O tempo inteiro, os veículos de comunicação falam em depressão e não em tristeza, como se fosse feio se sentir triste.
Mas vamos diferenciar uma coisa da outra para ficar mais claro do que estamos tratando. Tristeza é um sentimento muito comum e acontece por uma causa concreta. É o fim de uma relação, a perda de um ente querido, ser demitido etc. Todas são causas específicas que causam uma dor momentânea, mas que passa com o tempo. Em geral, em até dois meses.
A depressão já é um assunto mais sério. É uma sensação de tristeza, impotência, inadequação, desânimo, falta de coragem etc, que pode surgir sem causa concreta. É um estado de espírito, um sentimento de frustração interno de total impotência humana. A depressão, ao contrário da tristeza, não tem um prazo para chegar ao fim. O ideal é procurar uma terapia para se curar dela.
Ficar triste com alguma coisa é muito normal. A vida, ao contrário do que se prega por aí, não é feita só de alegrias. Mas isto não significa depressão. Tristeza não é doença, e sim um sentimento. A depressão é uma doença tão grave quanto o cancêr e também necessita de tratamento.
O tratamento neste caso, deve incluir várias ações conjuntas.
É curioso observar, que um estudo realizado pela Universidade de Berlim, Alemanha, constatou o que muitos já sabiam. Os exercícios físicos não são bons somente para o corpo mas também para a mente. Meia hora diária de exercícios já funciona para evitar o estado de depressão.
Os pesquisadores alemães submeteram pacientes que sofriam de depressão há nove meses a sessões diárias de meia hora de caminhada em esteira, durante dez dias. A melhora foi notável para vários dos voluntários. Muitos inclusive, deixaram de tomar os remédios anti-depressivos, que causam tantos efeitos colaterais.
Para os cientistas, a atividade física libera vários hormônios no cérebro que impedem o estado de depressão. Com os exercícios a pessoa fica mais bem disposta com o humor melhorado e a auto-estima aumentada.
A atividade física, mesmo que seja um passatempo, já é um recurso atualmente utilizado no tratamento da depressão, pois o paciente se sente participante, envolvido em uma tarefa que lhe é prazerosa, e tem seu tempo ocupado.
É recomendável portanto, que cada caso seja estudado em suas reais possibilidades, sendo então tomadas, as medidas necessárias e oportunas para a recuperação de cada paciente.

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