quarta-feira, 12 de maio de 2010

***** NEGOCIAÇÕES FAMILIARES


Pode parecer um tanto estranho usarmos aqui a palavra negociação quando estamos enfocando o relacionamento mãe e filhos, já que esse é um termo mais utilizado em relações de trabalho. Todavia, a palavra escolhida se encaixa muito bem nesta reflexão. Aqui queremos dizer que na hora dos conflitos menores...ou maiores, entre mãe e filhos, negociar é necessário para manter o bom entendimento familiar. Negociar pode facilitar que mãe e filhos cheguem democraticamente a um acordo quase satisfatório...
É obvio que se mãe e filhos desejam um relacionamento aberto e respeitoso de verdade, onde a vontade de um não venha sobrepujar inadequadamente a do outro, faz-se preciso exercitar o diálogo dos limites e definir corretamente os papéis. Mãe é mãe e filho é filho, com papéis bem definidos dentro da hierarquia natural da família. Essa ordem não deve ser invertida. Aliás deve ser seguida sem dúvidas, equívocos ou contestações. Negociar na intimidade familiar, requer dignidade e visão. Algumas vezes, no enfrentamento dos filhos rebeldes e desajustados, chegar a uma decisão equilibrada pode não parecer muito fácil, mas tudo depende da inteligência e do bom senso da mãe...por essa razão além de contar com as próprias intuições toda mãe precisa se atualizar sempre!
Qualquer mãe bem educada já aprendeu que existem regras fundamentais na sociedade, e, em tudo que fazemos com os outros. Consequentemente, quanto mais cedo os filhos aprenderem a respeitar os membros da família, mais chances terão de ser bem adaptados no contexto social em que transitam.
Numa negociação desse tipo, quando mãe e filhos não chegam a um denominador comum, o melhor é procurar a ajuda externa dos profissionais que lidam com o comportamento humano.
Brigar, brigar, brigar consecutivamente de nada adianta. A mãe deve observar o que não está dando certo e parar, antes de se perder no próprio desespero.
Mães não são perfeitas e os filhos também. Mas, enquanto o percentual das negociações resultar em mais acertos do que erros, o afeto materno suporta as frustrações e o desamor fica de fora!

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