quarta-feira, 12 de maio de 2010

@ SAÚDE @ _ Como melhorar a libido? O Ponto G é um mito? CONSIDERAÇÕES SOBRE O ORGASMO...


SME _ INFORMAÇÃO

Milhões de mulheres reclamam da perda do apetite sexual e a maioria não está feliz com essa situação. Mas especialistas dizem que para resolver o problema basta saber onde olhar.
O problema clinicamente conhecido como HSDD (desejo sexual hipoativo) sempre existiu, mas cada vez mais mulheres revelam sofrerem dele e lutam pelo seu desejo de fazer sexo, principalmente após o surgimento de drogas como o Viagra, pois elas também querem uma solução para sua falta de desejo.
Mas no caso delas, a questão é um pouco mais complicada. Enquanto o desejo do sexo masculino é facilmente definido, e relativamente fácil de restaurar, esse não é o caso das mulheres, pois para elas o desejo sexual tem múltiplas facetas. Ele não é apenas influenciado por problemas físicos, mas emocionais também. Por isso, apesar de parte do desejo de fazer amor ser claramente físico, problemas como a depressão podem fazer diferença, assim como qualquer dificuldade emocional na vida de uma mulher.
Enquanto esses são os motivos mais freqüentementes por trás da perda de desejo em mulheres mais jovens, especialistas afirmam que para mulheres com mais de 45 geralmente é o próprio processo de envelhecimento que causa mudanças no desejo sexual.
==> O papel da menopausa:
O fato de uma mulher não estar mais ovulando, ou não estar ovulando regularmente, automaticamente faz com que seu desejo sexual diminua. Isso acontece porque inconscientemente a mulher tem uma maior vontade de fazer sexo um pouco antes de ovular, desejo que dura até poucos dias depois da ovulação.
Quando a mulher para de ovular ela para de ter essa vontade acentuada durante alguns dias do mês, e muitas notam isso. O que não significa que exista alguma coisa errada com elas, pois esse processo é natural e normal.
É por isso que por volta da menopausa, aonde existe também uma queda na quantidade de estrogênio circulando no corpo da mulher, que problemas relacionados ao desejo sexual costumam aparecer.
O estrogênio é um hormônio que trabalha no cérebro para manter o interesse no sexo. Entretanto, ele também atua diretamente nos genitais, ajudando a aumentar sensações e fazendo o sexo ser mais prazeroso.
Sem ele, não apenas a vontade de fazer sexo pode diminuir como o tecido vaginal pode começar a secar e encolher. Como resultado disso, a penetração pode se tornar desconfortável, ou até mesmo dolorosa.
Além do estrogênio, também a testosterona está se mostrando importante na hora de manter o desejo sexual das mulheres. Quando elas atingem a meia idade ocorre uma queda da quantidade desse hormônio, e muitos especialistas acreditam que esse possa ser um dos motivos para muitas mulheres perderem a vontade de fazer amor.
Pesquisas recentes mostram que até mesmo tratamentos que mulheres usam para controlar sintomas da meia idade, como pílulas contraceptivas, podem prejudicar o desejo por diminuir a quantidade de testosterona no corpo.
==> O papel dos hormônios e medicamentos anticoncepcionais
Enquanto em mulheres mais novas a resposta para tal problema costuma se resumir basicamente na troca da marca da pílula contraceptiva utilizada, para as mais velhas a solução pode ser adicionar minúsculas quantidades de testosterona de volta aos seus corpos.
Mas nem todo mundo concorda com essa teoria. Muitos especialistas ainda não têm certeza se o método pode de fato ajudar ou se pode até fazer mal para a paciente. De acordo com o FDA advisory panel, para que esse tipo de tratamento possa ser aprovado ainda são necessárias mais pesquisas e testes.
Apesar disso, muitos médicos já prescrevem esse hormônio para suas pacientes por meio de drogas como a Estratest, uma combinação de estrogênio com testosterona que é usada normalmente para combater sintomas da menopausa e não perda de desejo sexual.
==> Viagra para as mulheres?
Outro problema enfrentado por mulheres com falta de apetite sexual é o fato de existirem muito mais opções para homens procurando redescobrir sua libido do que existem para mulheres tentando fazer o mesmo. E apesar de existirem rumores e até algumas provas clínicas de que o Viagra também pode ajudar mulheres na hora de conseguir seu desejo de volta, estudos mostram resultados medíocres da droga na hora de ajudar as mulheres com esse problema.
==> Causas médicas:
Para quem está com dificuldades desse tipo o melhor mesmo é procurar diretamente um ginecologista para juntos discutirem qual o melhor tratamento. Descobrir se o problema está restrito a esfera sexual, ou possui causas subjacentes tais como:
a) •Depressão,
b) •Anemia,
c) •Problemas de tireóide,
d) •Uso de medicamentos,
e) •Além de muitas outras doenças que podem afetar a sexualidade.

*************** PONTO G *************************


Estudo realizado no King’s College, em Londres, revelou que o chamado ponto G possivelmente não existe.O estudo foi realizado analisando 1.804 mulheres, e não encontrou provas da existência da suposta zona erógena.
A pesquisa foi feita com base em respostas dadas por mulheres, de idades de 23 a 83 anos.
As mulheres eram gêmeas idênticas ou não idênticas – a diferença é que gêmeas idênticas possuem exatamente a mesma configuração genética, já as não idênticas possuem 50% dos genes em comum.
Das mulheres, 56% declararam ter o ponto G, sendo que a maioria era mais jovem e sexualmente ativa do que a média.
Entre as gêmeas, aquelas que são idênticas demonstraram maior tendência a dar uma resposta afirmativa do que as não idênticas.
Para os pesquisadores, no caso de uma das mulheres relatar ter o ponto G, a probabilidade de sua irmã dar a mesma resposta seria mais alta, porém a tendência não foi observada, constatando que o ponto G pode ser apenas um mito.
O ponto G é um aglomerado de terminações nervosas localizado próximo ao clitóris e quando estimulada, provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmo.
A zona erógena foi descrita pela primeira vez pelo cientista alemão Ernst Gräfenberg, em 1950.
Atualmente, os cientistas acreditam que o ponto G pode ser fruto da imaginação de mulheres, estimulada por revistas e terapias sexuais.
De acordo com Tim Spector, professor de epidemiologia genética e coautor do estudo, esse é de longe o maior estudo já realizado sobre o assunto e mostra, de forma conclusiva, que a ideia do ponto G é subjetiva.
A líder da pesquisa, Andrea Burri, disse que o resultado pode ajudar mulheres e homens que sofrem, sentindo-se inadequados, por não encontrar a procurada zona erógena. Ela concluiu dizendo que chega a ser irresponsável afirmar a existência de uma entidade que nunca foi comprovada e pressionar mulheres e homens.
A sexóloga Beverley Whipple, que ajudou a popularizar o conceito do ponto G nos anos 70 por meio de livros e uma pesquisa tida como pioneira, considerou o estudo “falho”.
Para a sexóloga, o maior problema com essas conclusões é que gêmeas, normalmente, não têm o mesmo parceiro sexual.
O estudo britânico não levou em consideração a opinião de lésbicas e bissexuais ao analisar efeitos de diferentes técnicas sexuais.


****CONSIDERAÇÕES SOBRE O ORGASMO FEMININO*****


O orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso autônomo, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo freqüentemente associado a outras ações involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, sensação geral de euforia e, com freqüência gemidos.Tanto homens quanto mulheres podem sentir o orgasmo.
É normal uma mulher não ter orgasmos?
Não é normal, mas é comum. Existem mulheres que nunca chegaram ao orgasmo ou têm grande dificuldade para chegar a um. Os especialistas em sexualidade afirmam que não existe mulher que não tem orgasmo, existe é mulher que não foi estimulada corretamente.O que não quer dizer, no entanto, que a culpa é 100% do parceiro. Não é só por culpa do outro. Muitas mulheres que têm esse problema parecem querer que o parceiro adivinhe o que ela está pensando. Nestes casos, é importante lembrar que a mulher precisa se conhecer saber o que a faz sentir prazer e orientar o parceiro. A masturbação feminina é uma excelente ferramenta nestes casos.Há também uma expectativa muito grande em relação ao orgasmo, o que gera ansiedade e dificulta ainda mais a coisa.
No caso das adolescentes e mulheres jovens, que estão começando a sua vida sexual, não sentir orgasmo é a coisa mais normal do mundo. É muito raro uma mulher ter um orgasmo logo em suas primeiras relações. Só começa a ficar melhor com o tempo.
Mas se uma mulher adulta e experiente nunca sentiu orgasmo ou tem dificuldade para chegar até ele, pode ser o caso de buscar orientação médica. Geralmente, o tratamento envolve sessões de psicoterapia, que ajudam a mulher entender melhor o que acontece no seu corpo na hora do sexo.
Para ambos os sexos, o orgasmo é uma sensação de intenso prazer.
==> Orgasmo feminino, alterações no corpo...
Na fase de excitação, bem antes do orgasmo, já acontecem alterações importantes. A primeira é a lubrificação. A vagina libera secreções para facilitar a entrada do pênis. Há também o alongamento e a abertura do canal vaginal. Em algumas mulheres, há ereção dos mamilos e do clitóris. A pressão arterial também sobe, assim como a freqüência cardíaca.
No momento do orgasmo, a lubrificação aumenta, a vagina e a musculatura da pélvis apresentam contrações rítmicas. O que varia é a forma com que cada mulher experimenta isso. Algumas sentem contrações muito fortes, outras mais suaves, quase imperceptíveis. Isso faz com que algumas sejam do tipo que grita, chora ou ri na hora do orgasmo, enquanto outras ficam em silêncio e têm reações mais discretas.
==> As variações do orgasmo feminino:
O orgasmo é uma experiência corporal e emocional que é atingida no momento máximo da excitação sexual. São descritas algumas diferentes formas de orgasmos para a mulher, tais como:
a) •Orgasmo clitoridiano: que é o orgasmo atingido quando acontece grande estimulação do clitóris. Isso pode acontecer com sexo oral, manipulação com a mão, com um vibrador ou algum objeto. O clitóris é um órgão muito enervado, o que o torna muito sensível à estimulação. É o tipo de orgasmo mais freqüentemente alcançado pelas mulheres.
b) •Orgasmo vaginal: é o orgasmo atingido com a penetração. Não é tão freqüente quanto o clitoridiano. Na penetração pode ocorrer pressão sobre o ponto G, o que pode ampliar as sensações de prazer e levar a um orgasmo mais intenso.
c) •Orgasmos múltiplos: ocorrem quando a mulher experimenta uma seqüência de pequenos orgasmos, tendo no total uma maior duração de tempo.

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