quinta-feira, 6 de maio de 2010

***** A ESCOLHA...NA CONCEPÇÃO CRISTÃ


Sempre que pensamos na palavra mãe, ela nos remete imediatamente a algo bom, que nos nutre e preenche interiormente de modo seguro e absoluto. Entretanto, ao longo da história do mundo, muitas adolescentes,jovens ou mulheres adultas, aqui simplesmente denominadas de mães, foram também, fonte de sofrimento para seres espirituais que não puderam nascer...crescer...cumprir com sua missão humana, iniciada no exato momento da fecundação silenciosa e espiritual ocorrida no útero escolhido por Deus.
Se o amor materno é algo tão belo e sublime, qual a razão de muitas mulheres produzirem tantas experiências de dor nestes microscópicos seres divinos em formação?
Certamente, para as mulheres que vivem presas a uma visão de amor unicamente na dimensão imperfeita do ego, aquela pequena célula parte dela mesma e já fecundada em seu útero, não se enquada em sua crença de um amor maior, amor que transcende as limitações do mundo físico e material.
Deus, é o facilitador da vida, vida que passa pelo livre arbítrio da mulher. Na vida humana a realidade é concreta e cobra apenas o seu justo valor.
O avanço impetuoso da insensatez humana, vem incapacitando a bondade humana. Hoje em dia,90% dos abortos realizados são por razões diferentes da vida da mãe estar em risco. A vasta maioria das situações pode ser qualificada como “Uma mulher e/ou seu parceiro decidindo que não querem o bebê que eles conceberam”. Isto é um terrível mal. Mesmo nos outros10%, onde há situações mais difíceis, o aborto jamais deveria ser a primeira opção. A vida de um ser humano no útero é digna de todo o esforço necessário para permitir um processo de concepção completo.
Possivelmente, muitos abortos são feitos, pelo medo que muitas mulheres sentem com relação a perda das facilidades e fantasias presentes nas tentações do mundo. Quando uma mulher, deixa de tomar os necessários cuidados por ocasião dos prazeres da carne e engravida, a sua opção pelo aborto define exatamente o grau de evolução espiritual em que ela se encontra. E, infelizmente, algumas mulheres indiferentemente repetem este ato bárbaro e cruel, inúmeras vezes, sem qualquer consciência do dano físico e espiritual a que estão se expondo.
Ao longo da vida, o medo de serem abandonadas ou rejeitadas pelos familiares e pelos parceiros, não será afastado de seu destino. Mediante o equívoco de tão infortunada decisão, muitas vezes, esse temor inicial, se transformará em desesperada inquietação e inconsciente angústia... o fantasma da culpa habitará em sua alma, e indiferentemente continuará rondando sua vida. Em sua vida, sempre pesará a opressão consequente dos seus erros, e, ainda que de muitas formas a felicidade a ronde ela nunca será total.
Mesmo nas oportunidades de prazer e alegria, a inquietação e a ansiedade estarão presentes, pois basta um pequeno acontecimento e, imediatamente, o medo e a insegurança se instalarão para abalar a confiança de que ela é verdadeiramente saudável, e amada.
Ainda que o tempo passe...e dela outros filhos possam nascer, do amor deles ela nunca terá certeza...
Seguindo a Lei Eterna de Causa e Efeito, qualquer mulher que aborte os filhos de suas inconsequentes relações, viverá uma existência de temores e incertezas. O que restar nelas, passará pela vida ansiando por segurança e paz como os náufragos em busca de salvação, e sonhando com o dia em que possam vivenciá-la sem estes sobressaltos, apenas desfrutando da paz e da bem-aventurança que certamente alguma alma nobre lhes ensinou a esperar do amor.
Todo ser humano é passível de erros, assim sendo, somente a alma das mulheres que jamais buscam ter consciência dos seus erros se tornará árida como os desertos tenebrosos do inferno.
Segundo a fé cristã, Deus o Misericordioso, o Único realmente capaz de ver o coração humano e portanto, o Único que pode julgar os desatinos das suas filhas e filhos, pode lhes conceder o suplicado Perdão.
Para qualquer mulher, adolescente,jovem ou adulta, que já fez um ou mais abortos, e percebeu a gravidade dos seus atos, arrependendo-se sinceramente – o pecado do aborto não é menos perdoável do que qualquer outro pecado. Através da fé em Cristo, todos e quaisquer pecados podem ser perdoados (João 3:16; Romanos 8:1; Colossenses 1:14). Uma mulher que fez um aborto, ou um homem que encorajou um aborto, ou mesmo um médico que realizou um – todos podem ser perdoados pela fé em Cristo.
Somente as mulheres que verdadeiramente atingem um estágio de consciência dos seus erros e desejam repará-los e evitar o mal, estão verdadeiramente em sintonia com Deus. Deus que tudo pode ver, manifesta-se a estas mulheres arrependidas através do pensamento, e elas são chamadas a agir de modo a concretizar os planos de Deus para as suas vidas.
Cristo disse:"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas..."(João 14:12)
Que cada um julgue apenas a si mesmo e isso já será de muito bom tamanho.
Deus é assim. Ele é uma força misericordiosa viva que estimula a prodigalização do Bem, encoraja, orienta, e faz aumentar nas pessoas que erram o sincero desejo de se redimirem dos seus erros para nunca mais cair em tentação.

(SME)

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